Entrevista ao Programa Circuito da Cultura Brasil

Na manhã do dia 01 de agosto, às 11h30, tive o prazer de conceder uma entrevista ao Circuito, programa da Rádio Cultura Brasil AM (1200 Khz).

Leia mais

Estréia de “Ave, Maria do Brasil!” na Bom Jesus do Brás

Neste sábado, 17 de agosto, às 18h, a belíssima e bicentenária Paróquia Bom Jesus do Brás será o receptáculo de um grande momento artístico, altamente representativo da fé catolica: a estréia oficial da canção AVE, MARIA DO BRASIL!, linda composição do grande cavaquinista brasileiro Roberto Barbosa Canhotinho (música) em parceria com Henrique Vitorino (letra), arranjada especialmente pelo Maestro Marco Bernardo.

Leia mais

Entrevista ao Programa RadioMetrópolis da Cultura FM

Bom Dia, Amigos!

Ontem de manhã, às 11h30, foi ao ar a deliciosa entrevista para o amigo Fábio Malavoglia, apresentador do Programa RádioMetrópolis da Rádio Cultura FM, tratando do lançamento do CD O Pianeiro Chorão, que será HOJE à noite, 20h, no Centro Britânico Brasileiro.

Foi muito legal!! Acompanhem!!

Marco Bernardo toca Branca na Caixa Cultural São Paulo

Amigos do Choro e da Música Instrumental Brasileira, Bom Dia!

Segue minha versão de “Branca”, valsa de Zequinha de Abreu, uma das faixas do meu novo álbum O Pianeiro Chorão, aqui num registro de 17 de Novembro de 2011, na Caixa Cultural São Paulo. Foi uma das peças que interpretei num memorável recital intitulado Choros Famosos, integrando os Concertos Magda Tagliaferro. Esse projeto reuniu nove destacados pianistas brasileiros entre os dias 16 e 20 de novembro homenageando Magda Tagliaferro, uma das mais importantes pianistas brasileiras de todos os tempos, falecida em 1986.

“Branca” é um clássico do final da década de 1910, composta em homenagem a Branca Barreto, filha do chefe da estação ferroviária de sua cidade, e se tornaria um clássico do repertório pianístico de então. Trata-se de uma leitura deliciosamente heterodoxa, com um irresistível toque de sofisticação melódica e harmônica, evocando a figura do multiinstrumentista Hermeto Paschoal.

Prestigie o álbum O Pianeiro Chorão, lançado pela Kuarup, através de sua plataforma preferida acessando este super-link

E, neste sábado, venha curtir o lançamento oficial do CD físico pelo Projeto Cultura no Choro, prestigie o evento no Facebook

Gente, tá tudo uma beleza! Curtam tudo sem moderação!

Marco Bernardo toca Brasileirinho em Arsis Piano Sessions

Amigos do Choro e da Música Instrumental Brasileira, Bom Dia!

Segue minha versão de Brasileirinho, de Waldir Azevedo, faixa de encerramento do meu novo álbum O Pianeiro Chorão, em recentíssimo videoclipe pela série Arsis Piano Sessions, capitaneada pelos queridos Adonias Souza Junior e Thales Menezes.

Leia mais

Registros Antológicos do Pianeiro Chorão no YouTube

Não é de hoje que sou “pianeiro chorão”! Uma prova é este vídeo em que estou interpretando “Jura”, de Sinhô, em gravação ao vivo realizada no Teatro CIEE, em 25 de março de 2008, quando protagonizei juntamente com Júlio Medaglia e sua orquestra de câmara uma homenagem ao grande cantor do passado Cândido Botelho, no dia do lançamento oficial de sua biografia, escrita por sua sobrinha, Cândida Botelho.

Foi uma delícia apresentar esse meu arranjo desse essencial samba brasileiro, inspirado na notável “pianeira” Carolina Cardoso de Menezes, com a participação do público presente. Bom deleite!

Crônica do Dia

Neste sábado de manhã, recebi um prestador de serviços que me atende com frequência para realizar um trabalho em um de meus cômodos repletos de bens culturais. Ao subir uma escada, num ambiente pequeno e um tanto apertado, ele esbarrou numa caixa de livros da Grove’s Dictionary of Music And Musicians que eu recebi do célebre médico e amigo Dr. Luiz Gastão do Serro Azul, de inestimável valor afetivo, que estava assentada com relativa segurança na prateleira (como ele conseguiu fazer isso, é um enigma até fácil de se decifrar) e derruba-la de uma altura de cerca de dois metros. A pobre caixa veio ao chão, espatifou-se, o invólucro protetor da coleção rasgou/descolou e as quinas inferiores de TODOS os livros e suas respectivas páginas ficaram indelevelmente achatadas/amassadas.

O que fazer numa hora dessas? Só destilar de maneira espirituosa – e olhem que é possível ser espirituoso numa hora dessas por quem se tem amizade e gratidão pelos ótimos serviços prestados esses anos todos – toda a minha furibunda indignação à criatura ante o fato, exortando-o para que tome mais cuidado das próximas vezes, sobretudo com o bens de seus demais clientes – algum deles pode se irritar de verdade.

Com tudo isso, apesar dos pesares, pude contar com a magnânima e diligente solidariedade de minha gatinha Nenê, que pareceu adivinhar como me senti velando com desvelo minha infeliz caixa de livros…

Esse episódio me fez aprender duas lições, uma de ordem prática e outra de ordem espiritual. A primeira devo ao meu amigo Alexandre Agabiti Fernandez, que, ao complementar magistralmente a solidariedade de Nenê e demais amigos, me sugeriu cuidado com prestadores estabanados, observando-os com olhos de lince e acompanhando-os diligentemente para que não vilipendiem relíquias prenhes de importancia, significado e alma.

A segunda devo a mim mesmo, baseada na vivência e no coração: um incidente desse tipo jamais justifica a perda de uma colaboração ou amizade. As pessoas não cometem “desastres” porque querem, muito menos pra te prejudicar – é tão somente uma infelicidade, um infortúnio. Em que ainda permanecem os objetos para serem aproveitados, tão logo passe o transe, permanecerá o folclore. Se você for tão cioso de perfeição (sic), mande restaurar. E, nesse momento, me vem a lembrança da querida amiga Sylvia Negrelli dizendo dans tous ces états, diga-se, no estado estropiado que estiver, tem seu valor“. A vida é bela!